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Top Bike - Yamaha YZ 250F Enzo Lopes


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O gaúcho Enzo Lopes está de volta ao AMA Supercross, depois de um ano afastado. Em uma nova equipe e motocicleta, Enzo teve que se preparar em pouco tempo para enfrentar os grandes nomes do esporte. Com exclusividade, apresentamos a Yamaha que o brasileiro está acelerando no seu retorno ao campeonato.


Fazer uma carreira no off-road nacional não é uma tarefa fácil, com o piloto tendo que enfrentar muitos desafios dentro e fora das pistas para colocar seu nome em destaque. E quando o assunto é carreira internacional, parece que tudo é mais desafiador. Em toda a história do motocross nacional, alguns pilotos arriscaram em seguir carreira no exterior. Ainda no início do esporte no Brasil, o campeão Roberto Boettcher participou no Mundial de Motocross, em uma época em que a informação e o acesso à competição eram totalmente restritos.


Outros buscaram gravar seu nome no motocross internacional, entre eles o mineiro Antonio Jorge Balbi Jr., que se destacou nos Estados Unidos, e mais recentemente o gaúcho Enzo Lopes, que desde cedo decidiu se dedicar à uma carreira internacional, também se transferindo para os Estados Unidos. Em sua história no exterior, Enzo conquistou grandes resultados, tão bons que o levaram a integrar grandes equipes, como na temporada passada, quando foi contratado pela Yamaha Star Racing, um sonho que se realizou.


Mas a sorte o abandonou e, ainda sofrendo com o problema em seu braço, teve que abandonar o campeonato antes da sua abertura, ficando afastado por toda a temporada. Mas ele competiu em outras provas, como em uma etapa do Brasileiro de Motocross e depois como integrante da equipe nacional no Motocross das Nações, onde contribuiu o melhor resultado do país, o 13º lugar – e foi o 9º em sua categoria –, e depois partiu para o Mundial de Supercross, onde novamente acumulou grandes resultados.


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A dúvida era onde ele estaria nesta temporada, com seu futuro ainda incerto na abertura do campeonato, no início de janeiro. Isso até a segunda etapa, em San Diego (CA), quando uma luz no fundo do túnel apareceu e ele recebeu um convite da equipe Toyota Redlands BarX Yamaha para competir na Costa Oeste, que havia começado. E sem pensou duas vezes, Enzo partiu para enfrentar outro grande desafio, de integrar uma nova equipe e motocicleta e, com pouco tempo para testes, na semana seguinte competir na terceira etapa, em Anaheim II.


O começo foi muito bem, conquistando um quarto lugar em sua classificatória, mas na prova final teve problemas com sua motocicleta (suspensão) na hora da largada, não conseguiu ter uma boa saída, caiu, saiu de último e finalizou a prova na 17ª posição. Na segunda prova em Glendale, ele teve problemas e não conseguiu se classificar para a final, e na etapa seguinte, em Arlington (TX), finalizou na 9a. posição. Agora é seguir se adaptando à equipe e à moto e buscar bons resultados.


E decidimos apresentamos com exclusividade a nova Yamaha do Enzo, motocicleta que não é oficial, mas tem suporte da própria fábrica e oferece itens especiais. De cara, podemos falar que o motor é preparado pela Twisted Development, com alterações internas que o tornam mais poderoso e responde mais rápido, com ganho de potência incomparável sem comprometer a durabilidade. Destaque para o comando de válvulas, as válvulas, virabrequim, pistão/anéis, ECU personalizada, acabamento REM, revestimento Cerakote e outros serviços da empresa especializada. O sistema de embreagem se mantém a cabo, mas com itens da Hinson. O sistema de escapamento é da famosa marca americana FMF, modelo 4.1.


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O sistema de suspensão é diferente do que Enzo estava acostumado, com a preparação da Enzo Racing. A nova equipe tem os trabalhos da REP Suspension, com garfo e amortecedor traseiro Kayaba, com as partes internas substituídas e preparação mais firme, especialmente para o supercross. O link traseiro é da REP.


Além disso, essa Yamaha tem muitos itens substituídos visando melhor desempenho: tubo do acelerador G2, guidão Mika Metals (mais grosso), mesas XTrig Rocs aliviadas e anodizadas em vermelho, tanque de combustível e protetor do motor em fibra de carbono da marca CRM, tampa do filtro de ar maior e perfurada, filtro da DT1 (com suporte da marca), manetes articulados ASV, discos e pastilhas de freios Galfer, cubos em CNC anodizados em marrom, aros DID DirtStar, pedaleiras de titânio com maior grip, dispositivo de largada Works Connection, protetores de radiadores com ventoinhas e plásticos Arcebis. 


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Encontramos também muitos itens originais, como as pinças do freio Nissin, subframe de alumínio, disco de freio traseiro e braçadeiras do motor, entre outros.


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Em uma rápida entrevista para a Dirt Action, Enzo comentou que a sua motocicleta é eficiente, apesar do pouco tempo que teve para testes, e que algumas coisas podem ser melhoradas e podem encontrar o melhor acerto com o passar do tempo. Ele ainda comentou que, comparada com a última Yamaha que andou no Mundial de Supercross, sua nova motocicleta se apresentou mais eficiente. A equipe informou que ela está trabalhando para melhorar ainda mais a performance da moto e pensando utilizar uma embreagem hidráulica, como as motos do Mundial de Motocross.


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Claro que não foi um começo ideal para encarar o campeonato americano de supercross, que exige horas e horas de testes para ajustes e melhores acertos. Mas o Enzo não teve alternativa e aceitou esse novo desafio de última hora. De qualquer forma, a sua motocicleta tem condições para ajudá-lo alcançar grandes resultados, e esperamos que a sua equipe consiga ajustá-la para aumentar a confiança e a segurança do piloto gaúcho, afinal de contas não é uma tarefa fácil encarar as feras do AMA Supercross. Além do talento que tem o Enzo, sabemos que um bom equipamento faz diferença.


Fotos Guilherme Lima 


 
 
 

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