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Entrevista Exclusiva - Enzo Lopes e o Mundial de Supercross

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Esta tem sido uma grande temporada para o gaúcho Enzo Lopes, mesmo com os desafios que o esporte oferece. Participou do AMA Supercross, com grandes resultados, voltou para o Brasil para competir no Arena Cross na categoria 450cc, e surpreendeu pelos seus resultados, disputando o título até a última etapa, simplesmente com o campeão americano de motocross, o escocês Dean Wilson. E representou novamente o Brasil no Motocross das Nações nos Estados Unidos, onde a equipe superou o resultado histórico da prova passada.


E sem perder tempo e fechar o ano com chave de ouro, ele se prepara para o Mundial de Supercross, cuja abertura acontece no dia 08 de novembro na Argentina. Na temporada passada ele finalizou o campeonato na quarta posição na categoria SX2. E para sabermos mais como está sendo seus preparativos para a prova, e as expectativas para este campeonato, conversamos com ele nesta sexta-feira, praticamente uma semana antes da primeira etapa do Mundial.



da - Estamos nos aproximando da abertura do Mundial de Supercross, que acontece no dia 08/11 na Argentina. Como está sendo a sua preparação para o Mundial de Supercross?

Enzo - Tem sido muito boa a preparação, na verdade, começou logo depois do Motocross das Nações. Fui de Indianápolis até perto de Charlotte, no centro de treinamento do ClubMX, para realizar treinos, para me adaptar novamente com a 250cc, juntamente com o meu mecânico, o Lucas, e o meu técnico, o Maguila. Passamos dias testando, fazendo ajustes na motocicleta, mapas, suspensão, tudo para me adequar a 250 e pegar o feeling do supercross novamente.


Depois disso voltei para a minha casa no Brasil, para continuar a preparação, até porque a abertura acontece na Argentina, apesar de já ter comprado as passagens para a Malásia, que seria a primeira etapa, mas foi cancelada. Resumindo, a preparação tem sido muito boa e tenho a certeza que ninguém treinou tanto quanto eu, mas o que importa é quando o gate cair na prova.


da - Você vai competir na categoria SX2, então, como está se comportando a sua motocicleta?

A moto que testei nos Estados Unidos estava muito boa, muito forte. Todo mundo sabe que tive desentendimentos com o ClubMX no passado, e acabei me transferindo para a Star Racing Yamaha, mas posso dizer que a moto deste ano é uma das melhores que eu já andei até hoje, então tem tudo para ser um grande ano no Mundial de Supercross.


da - Você competiu no Arena Cross e no Motocross das Nações com uma 450cc, e agora retorna a 250cc. Teve tempo suficiente para se adaptar novamente a categoria?

A decisão de correr na 250 no Mundial veio da própria equipe, e logo depois do Arena Cross, falei com eles, e que gostaria de correr de 450 o Mundial, e num primeiro momento eles falaram que sim, mas depois eles acharam melhor eu correr com a 250, para brigar pelo título da categoria, e decidimos voltar o foco na 250. E a adaptação foi tranquila, porque as motos são muitos fortes, e no caso das saídas de curvas no supercross, a 250 é melhor que a 450, então foi muito tranquilo esse retorno.


da - Mais uma temporada competindo no Mundial de Supercross. Como avalia a evolução do campeonato?

A evolução tem sido muito legal, principalmente neste ano, apesar dos cancelamentos, como a abertura, que seria na Malásia, e isso não é bom para o campeonato, nem mesmo para as equipes e pilotos, e principalmente para os promotores do evento. Mesmo assim, sinto que o Mundial está com bastante força, tem tudo para ser uma grande abertura, com o público da América Latina, assim como no Canadá, que tem um público bem entusiasmado!


Penso que os organizadores estão trabalhando para transformar o Mundial, como é o AMA Supercross, só que agora um evento para o mundo inteiro, trazer esse palco para o mundo, e sinto que isso vai dar certo, e já vemos muitos pilotos americanos interessados em correr no Mundial, e mais pilotos de ponta com intensão de participar do campeonato. então, com certeza isso é o futuro, levar o Supercross para um cenário mundial, como a Fórmula 1.


da - Nesta nova edição do Mundial de Supercross, outros grandes nomes do esporte vão estar presentes, como Haiden Deegan, Cooper Webb e Jason Anderson. Então podemos dizer que vai ser uma grande temporada?

Com toda a certeza, esta temporada tem tudo para ser a maior na história do campeonato, principalmente com a presença dos pilotos que você citou, fora as etapas de prestígio, como na Suécia, na Argentina, na África do Sul, com novos públicos, elevando o esporte para um alto nível.


Sem esquecer que esses pilotos trazem muita mídia, como o Deegan, o Roczen, entre outros, e isso também é importante para o campeonato, então, tem tudo para ser um grande evento.


da - Com abertura na Argentina, mais perto da sua casa, isso colabora na sua expectativa quanto à prova?

Com toda a certeza , correr perto de casa tem um gosto a mais, apesar de muita gente falar da pressão, mas para mim tira um pouco dessa pressão, e me sinto privilegiado te estar correndo próximo de casa, com a presença da minha família e vários amigos. Então vai ser uma honra, e estou muito feliz!

 
 
 

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