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Entrevista Exclusiva - Diogo Moreira

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Ele começou no motocross e, apesar da idade, chegou a chamar a atenção pela sua pilotagem, que o levou para outra modalidade, a motovelocidade. Depois de realizar alguns testes, ele decidiu partir para a Europa e tentar uma carreira internacional na modalidade.


O início não foi fácil, mas seu talento o levou para o Mundial, o MotoGP, na categoria Moto3, em 2022. Após dois anos, conquistou uma vaga na Moto2 e surpreendeu com sua velocidade no primeiro ano. Já nesta temporada (2025), foi conquistando resultados que o colocaram na lista dos candidatos ao título, o que se confirmou na última etapa do Mundial.


Diogo é o primeiro brasileiro a ser campeão mundial na motovelocidade! E na próxima temporada ele estreia na desafiadora categoria rainha do Mundial, a MotoGP, integrando a equipe satélite LCR Honda. Conversamos com ele num dia de descanso, depois de testar sua nova motocicleta, para saber mais desse seu novo desafio.


DA – Antes de falar sobre sua carreira na motovelocidade, gostaria que comentasse sobre como foi sua passagem pelo motocross. Até quando você competiu no motocross?

DIOGO – Foram seis anos competindo no motocross, comecei com quatro anos e competi até os dez anos.


Por que abandonou o motocross e como surgiu a oportunidade de competir na motovelocidade?

Eu estava em uma corrida de 50cc no Arena Cross e o Alexandre Barros estava presente e me viu correr. Depois da prova, ele veio falar com o meu pai, para eu fazer um teste na motovelocidade. Fiz o teste e gostei. O meu pai também acreditou na modalidade, decidimos mudar e começamos a competir na motovelocidade.


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Como foram os primeiros anos na motovelocidade, antes de correr no MotoGP? Onde você competiu inicialmente?

Comecei na categoria 85cc 2 tempos do Campeonato Espanhol, depois na categoria Talent 250cc/Moto3 e no Campeonato Red Bull Rock na Europa. E depois fui competir na categoria Moto3 do Mundial de Motovelocidade, o MotoGP.


Em todos esses anos na motovelocidade, quais foram as maiores dificuldades?

As maiores dificuldades no começo foi o idioma e não ter amigos, assim como não ter condições para treinar com a moto. Tudo era muito difícil, mas nunca desistimos.


Nos últimos anos, você participou na categoria Moto2 do Mundial, onde teve grande destaque. Como foram esses anos na categoria?

No início eu tive algumas dificuldades. Penso que a maior na Moto2 foi aprender como funcionava a moto, o uso correto dos freios e administrar o gasto dos pneus.


Nesta temporada você brigou pelo título e acabou sendo campeão na etapa final. Como foi levantar o troféu de campeão?

Levantar o troféu de campeão foi incrível e sensacional, foi a certeza que valeu a pena todo o trabalho feito, todo o sacrifício para chegar até aqui, os treinos, a preparação física, tudo. Finalmente chegamos aqui, foi a recompensa pelas dificuldades.


Na próxima temporada você se transfere para a categoria rainha do Mundial, a MotoGP, correndo pela LCR Honda. Como surgiu essa oportunidade?

Meu manager estava negociando com três marcas e, depois de analisar cada proposta, acabamos fechando com a Honda, pois o projeto que eles me ofereceram era o melhor.


Você já teve contato com a sua Honda. O que achou da motocicleta?

Sim, fiz os testes dois dias depois de finalizar o campeonato e fiquei impressionado com o seu desempenho. Os testes foram muito bons, foi um tempo curto, mais gostei da moto.


E qual é a sua expectativa para o primeiro ano na MotoGP?

O nosso objetivo é aprender a competir na categoria e tentar chegar entre os top 10 no final do campeonato.


Fotos : Diogo Moreira e seu pai, seu grande incentivador - crédito Yamaha Brasil




 
 
 
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