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Especial - Motos MXGP


O maior campeonato de motocross do planeta, o MXGP, apresenta nesta temporada dez fábricas disputando os títulos das categorias MX2 e MXGP, com a Beta, Ducati, Fantic, Honda, Husqvarna, Kawasaki, KTM, TM, Triumph e Yamaha. Na MX2, os favoritos são o holandês atual campeão Kay de Wolf, da Husqvarna, os belgas Sasha Coenen, da KTM, e Liam Everts, da Husqvarna, o alemão Simon Laengenfelder, da KTM, e o italiano e ex-campeão da categoria Andrea Adamo, também da KTM. Na MXGP, eram o esloveno Tim Gajser, da Honda, os franceses Maxime Reanux, da Yamaha, e Romain Febvre, da Kawasaki e o estreante da categoria, o belda da KTM, Lucas Coenen. Infelizmente, Gajser se lesionou no GP da Suiça, e está fora do Mundial.


Além dos pilotos, os fãs do motocross curtem as poderosas motocicletas das equipes oficiais, verdadeiras obras de arte da tecnologia moderna, protótipos inspiradores dos modelos de série. E como também somos fãs dessas máquinas, decidimos apresentar os modelos da Ducati, Honda, Husqvarna, Kawasaki, KTM, Triumph e Yamaha. Acompanhe a seguir alguns detalhes dessas motocicletas que estão brigando pelos títulos durante toda a temporada com seus potenciais candidatos.


DUCATI DESMO450 MX - Apresentada no ano passado e estreando no Campeonato Italiano de Motocross, onde conquistou o título da MX1, com o italiano Alessandro Lupino, a Ducati entrou definitivamente no Mundial neste ano. Ainda na temporada passada, o italiano e multicampeão mundial Tony Cairoli participou em uma etapa do Mundial com o modelo e conquistou o sétimo lugar como seu melhor resultado. Neste ano, a equipe tem como pilotos o suíço Jeremy Seewer e o italiano Mattia Guadagnini, que surpreendeu na abertura do Mundial, na Argentina, com o quarto lugar na geral, enquanto que Seewer conquistou o primeiro pódio pela marca italiana "em casa", no GP da Suiça. O modelo apresenta chassi de alumínio, motor totalmente preparado pelo departamento de competições da vencedora Ducati, sistema de escapamento de titânio da Akrapovic, suspensão Showa oficial, freios Brembo, protetores do motor e do disco dianteiro em fibra de carbono e sistema Conectivity Unit no para-lama dianteiro.



HONDA CRF 450RW E 250RW - Gajser estava pronto para recuperar o título da MXGP, e contava com uma das mais poderosas máquinas do Mundial, a Honda CRF 450RW, mas ele teve que abandonar o campeonato, depois de lesionar o ombro direito na Suiça e passar por uma cirurgia. Agora na categoria MXGP, a Honda conta com o espanhol Ruben Fernandez. De qualquer forma, a Honda CRF 450RW possui um motor totalmente preparado pelo departamento de competições da fábrica, a HRC, e vários itens especiais, como pistão Vertex, carcaças do motor em magnésio, sistema de embreagem Hinson, escapamento completo da Yoshimura, modelo RS12, em titânio e com a terminal do silencioso em fibra de carbono, tanque de combustível com maior capacidade, aletas dos radiadores com orifícios maiores, mangueiras dos radiadores mais resistentes, guidão Renthal modelo Fat Bar, protetores do motor e do freio dianteiro em fibra de carbono da marca CRM, suspensão Showa oficial e mesas HRC anodizadas em vermelho. Os modelos de 250cc, dos pilotos italianos Valério Lata e Ferruccio Zanchi, recebem praticamente os mesmos trabalhos e itens exclusivos, com diferença das mesas Xtrig Rocs e aletas dos radiadores com os orifícios iguais aos dos modelos de série.



HUSQVARNA FE 250 - A atual campeã mundial da MX2, com o piloto alemão Kay de Wolf, tem como plataforma o modelo da KTM, sua parceira comercial. Assim, podemos encontrar o mesmo chassi e motor, e diferenças em alguns itens, como os plásticos e o subquadro (híbrido, em poliamida e alumínio). Esta moto campeã recebe preparação do departamento de competições, carcaças do motor em magnésio, sistema de escapamento da FMF, modelo 4.1, em titânio e com tampa do silencioso em fibra de carbono, sistema de embreagem da Rekluse, protetores de motor, dos discos dianteiro e traseiro e da pinça traseira de freio em fibra de carbono, suspensão WP XACT Pro, mesas aliviadas de fabricação própria (CNC) e anodizadas em azul, guidão Pro Taper sem barra capa de banco da Guts, freios Brembo, relação com corrente RK e rodas com aros Excel Takasago Rims e cubos a partir de bloco de alumínio anodizados em azul.



KAWASAKI KX450SR - Nesta temporada, a equipe oficial da Kawasaki retorna com o francês Romain Febvre, campeão mundial da categoria em 2015, que tem um novo companheiro de equipe, estoniano Pauls Jonass. Febvre é um dos fortes candidatos ao título e conta com sua poderosa KX, coordenada e desenvolvida pelo departamento de competições da fábrica, em Akashi, no Japão, a KRT. E depois do abandono de Gajser, Febvre assumiu a liderança da MXGP, depois do GP em Portugal, e tem grandes chances de conquistar o segundo título na categoria.


Mas voltando ao modelo da equipe, seus engenheiros trabalharam arduamente em um rigoroso período de teste no inverno para atender às necessidades dos pilotos. Tração e agilidade foram os pontos de referência no desenvolvimento do modelo SR, lembrando que na temporada passada a 450 de série recebeu muitas alterações no chassi e motor.


No modelo de fábrica deste ano, o sistema de suspensão, diferente do ano passado, quando Febvre utilizou o da Showa e Jeremy Seewer o da Kayaba, neste ano, ambas as motos possuem o sistema Showa oficial, além de mesas Xtrig Rocs aliviadas, motor preparado por completo pela KRT, sistema de escapamento da Pro Circuit totalmente em titânio, embreagem Hinson, ECU Motec, relação e guidão da marca britânica Renthal, protetores do motor, dos discos de freio e pinça traseira de freio em fibra de carbono, aros DID e cubos (CNC) na cor cinza.



KTM 450 SX-F e 250 SX-F - Os modelos de série da marca austríaca receberam inúmeras alterações no modelo 2025, mas as motocicletas da equipe oficial também tiveram várias mudanças para atender seus pilotos que disputam os títulos das duas categorias. Infelizmente, o holandês e campeão mundial Jeffrey Herlings perdeu as primeiras etapas do Mundial, depois de passar por uma cirurgia no joelho, e depois de retornar ao campeonato, ainda não está no seu ritmo normal, mas sua KTM está pronta para que ele retorne ao se grande estilo.


As motos são preparadas pelo departamento de competições da fábrica, com um poderoso e leve motor, que também apresenta itens exclusivos, como carcaças em magnésio, embreagem Hinson, escapamento em titânio da Akrapovic. E ainda: suspensão da WP, de propriedade da KTM, protetores de motor e disco dianteiro em fibra de carbono, freios Brembo, capa de banco Selle Dalla Valle, guidão Renthal, modelo TwinWall, relação também da Renthal e mesas aliviadas construídas pela própria fábrica, anodizadas em laranja.



TRIUMPH TF 250-X - Em seu segundo ano no Mundial, a marca britânica surpreendeu na temporada passada com o piloto dinamarquês Mikkel Haarup, que conquistou pódios importantes e esteve perto da vitória em algumas etapas. Neste ano, Haarup teve que subir de categoria, mas a equipe decidiu contratá-lo como piloto de teste, para acompanhar o desenvolvimento do modelo 450 da marca. Mas neste ano a equipe conquistou finalmente uma vitória, com o sul-africano Camden Mc Lellan, na primeira bateria do GP de Trentino, na Itália.


A motocicleta se manteve praticamente a mesma da temporada passada, com o poderoso e confiável motor de 250cc, preparado pela fábrica e contendo itens como carcaças do motor de magnésio, embreagem especial Hinson, sistema de escapamento de titânio da Akrapovic, com "bomber” na curva. E ainda: suspensão Kayaba de fábrica, mesas aliviadas Xtrig Rocs, relação com coroa e pinhão da Renthal e corrente RK, aros Excel, tanque de combustível e protetores de motor, discos de freios e pinça do freio traseiro em fibra de carbono, material utilizado também no subquadro, integrado à caixa do filtro de ar.



YAMAHA YZ450FM E YZ250FM - A equipe oficial possui três pilotos nas duas categorias, com destaque ao francês Maxime Renaux, que iniciou a temporada vencendo a abertura, o GP da Argentina, e se tornando outro potencial candidato ao título da MXGP, mas depois sofreu quedas se lesionando, tendo que perder uma etapa do campeonato, e prejudicando suas chances de brigar pelo título da temporada. A Yamaha entrega aos seus pilotos uma das motocicletas mais completa do Mundial, lembrando que o modelo de série foi totalmente renovado em 2023. As motos da equipe oficial contam com os trabalhos do seu departamento de competições, a GYTR, que desenvolve as máquinas a partir de anos de dedicação e sempre buscando alto desempenho.


Os modelos de fábrica apresenta componentes internos e externos de alta performance, preparação do motor, desde o comando de válvulas à caixa de câmbio de quatro velocidades (450FM), radiadores construídos pela fábrica, com tampa especial, sistema de embreagem Hinson, escapamento da Akrapovic totalmente em titânio, protetor do motor em fibra de carbono da GYTR, caixa do filtro de ar maior, suspensão Kayaba oficial, mesas Xtrig Rocs aliviadas, Conectivity Unit no para-lama dianteiro, eletrônica GET, rodas com aros Excel e cubos Kite (CNC) anodizados em cinza, capa de banco com maior grip, guidão Renthal modelo Fat Bar (sem barra) e relação com coroa e pinhão Renthal e corrente RK.

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Como vocês puderam ver neste resumo dos detalhes das motos de fábrica do Mundial de Motocross, as equipes oficiais entregam aos seus pilotos motocicletas conhecidas por vencerem corridas, e o desafio para os pilotos é transformar vitórias em títulos, dominando o campeonato e levando as marcas ao topo do mundo.

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