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Entrevista Jago Geerts



Nos últimos anos, Jago Geerts sempre esteve presente na lista dos candidatos ao título da MX2, categoria onde coleciona mais de dez vitórias e mais de 25 pódios em GPs. Este jovem piloto, que fez 22 anos em abril, é tranquilo e educado, mesmo com a pressão de tentar se tornar o primeiro campeão mundial da Bélgica desde 2007, quando Steve Ramon conquistou o título mundial da MX1, somando-se ao seu campeonato MX2 de 2003. E um aspecto interessante na carreira de Geerts é que Ramon é o seu treinador.


Mesmo tendo pouca atenção da mídia, Geerts tem mostrado que é forte candidato ao título. E abrimos espaço para esta entrevista exclusiva que realizamos pessoalmente com Geerts, que novamente se classifica como candidato ao título da temporada – e com chances de elevadas de levantar o troféu de campeão, apesar de enfrentar o rápido e constante Tom Vialle, piloto francês da KTM. Acompanhe esta conversa descontraída com este piloto belga que busca seu primeiro campeonato na MX2.


DA – A Yamaha YZ250F foi campeã no ano passado com o seu ex-companheiro de equipe, Maxime Renaux, agora na MXGP, sinal que o modelo estava bem acertado. Você mudou alguma coisa na sua moto para esta temporada, se comparado com o que fez no ano passado?

GEERTS – Sim, durante a pré-temporada realizamos muitos testes e promovemos alterações no motor, procurando torná-lo mais suave, assim como nas suspensões e também na relação. Não foram grandes mudanças, mas elas foram significativas, principalmente no motor, agora com comportamento mais adequado ao meu estilo de pilotagem e mais confortável ao conduzir.


Você parece estar mais rápido e mais confiante nesta temporada. Inclusive, você esteve treinando nos Estados Unidos. Então, alterou algo na sua preparação física na pré-temporada?

Sim, minha preparação correu muito bem. Realizei algumas mudanças no meu programa de preparação com o meu treinador e meu médico, e estou me sentindo muito confortável na moto. Minha condição física é a melhor que já tive. Andei em muitas pistas diferentes nos Estados Unidos e também na Sardenha, na Itália. Quero lutar pelo título mundial novamente nesta temporada. Me sinto mais confortável na moto e mais forte nas provas. Realmente sinto que estou pronto.


Você começou a temporada com vitórias, mas comentou que sofreu com dores no braço. Como foi competir nessas condições?

Realmente, eu não estava 100% depois de alguns problemas com meu braço semanas antes do início da temporada. Então, estou muito feliz por começar com vitórias. Eu não estava totalmente confortável na moto, mas estou cada vez melhor e meu objetivo é ser consistente o ano inteiro.


Apesar da temporada estar começando, pretende se transferir para a categorias das 450 cc em 2023?

Ainda não sei (risos). O meu principal objetivo é conquistar o título desta temporada e depois pensar sobre na próxima, ainda não tenho planos para 2023.


Tom Vialle, da KTM, é um grande adversário no campeonato. Como é disputar um título com ele?

Estamos competindo pelo título nos últimos anos, e ele é um piloto forte, muito consistente, muito rápido durante toda a prova e que sempre busca o seu melhor. Sei que ele sempre vai estar lá, tentando vencer as baterias.


Na etapa argentina, você venceu a segunda bateria, mas teve problemas na primeira, onde finalizou na nona posição. Como foi esta prova?

Foi um bom fim de semana para mim. A primeira bateria foi muito boa e fiquei feliz por passar o Tom nas duas últimas voltas. Na segunda bateria, não estava me sentindo muito bem, mas passei a melhorar a cada prova. Me senti melhor, mas tinha bolhas muito grandes nas mãos e, por isso, foi impossível manter o ritmo. Mas, no geral, tinha que estar feliz porque mantive a placa vermelha (de líder) e estou em forma e saudável para as próximas rodadas.


Já na prova na Lombardia, na Itália, você venceu as duas baterias. Como foi dominar essa etapa?

Fiquei muito feliz com a prova, senti que tudo correu bem. Me senti bem na pista desde o primeiro treino e agora posso dizer que me senti bem o dia todo. Fiz um holeshot na primeira bateria e fiz minha própria corrida pela vitória. Na segunda corrida houve um pouco de dificuldade na curva, mas em algumas voltas eu estava em segundo lugar. Achei difícil passar, mas consegui a vitória e a placa vermelha. Espero conseguir manter tudo isso até o fim.


Em sua opinião qual a melhor pista do campeonato mundial?

Acho que é a pista em Lommel (Bélgica), a prova na minha casa, onde me sinto mais à vontade e confortável. Gosto muito do traçado e do piso, além de contar com os fãs. Isso torna a prova muito mais divertida.


O que costuma fazer quando não está treinando ou competindo?

Eu não faço muita coisa fora do esporte (risos). Estou sempre muito ocupado treinando com a moto e com o meu preparo físico, quando aproveito para andar de bicicleta, eu gosto de pedalar. O campeonato é longo e o tempo que sobra é para me preparar e realizar os testes e acertos para a temporada seguinte.





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