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Entrevista - Fred Spagnol


Fotos Ney Evangelista e Alberto Barbosa/Mundopress

Este paulista, de 24 anos, começou cedo a andar de motocicleta. Ganhou sua primeira moto aos nove anos e aos 15 anos iniciou nas competições. Nos últimos anos, se colocou entre os ponteiros da categoria MX2 no Brasileiro de Motocross e foi vice-campeão na temporada 2021. No ano seguinte, conquistou uma vaga na equipe oficial Honda MX2 e, em seu ano de estreia com a nova equipe e motocicleta, não deixou dúvidas sobre seu talento e conquistou seu primeiro título na categoria. Para esta nova temporada, Spagnol se prepara para um novo desafio, o de acelerar na categoria MX1, com as rápidas motos de 450cc. Conversamos com o atual campeão brasileiro de motocross da MX2 para saber como foi a temporada passada e como é competir por uma equipe como a Honda, entre outros assuntos. Acompanhe nossa conversa com o piloto paulista que agora vai subir em uma 450cc para disputar com os maiores nomes do motocross nacional. DA – O ano de 2022 foi o seu primeiro com a equipe oficial Honda. Como foi competir com o suporte desta poderosa equipe? SPAGNOL – O suporte da Honda é realmente algo diferenciado. Foi uma experiência incrível que vou sempre me lembrar.

Você competiu em 2021 com outra marca de motocicleta e estreou e no ano passado com a Honda CRF 250R. O que achou da motocicleta? Foi fácil se adaptar ao novo modelo? Sim, foi muito fácil a adaptação! É aquela coisa, tudo que é bom fica mais fácil. Gostei demais dos novos modelos da Honda. Ainda bem que eles já estão sendo importados para venda no Brasil, porque quero que mais brasileiros tenham o prazer de conhecê-los. Os conjuntos são perfeitos.

Quais foram suas maiores dificuldades durante a temporada? Tive um problema de saúde um pouco incomum antes da rodada dupla em Interlagos. Tive que ficar mais de 20 dias sem treinar, mas o objetivo nunca mudou. Consegui sair com a vitória da segunda rodada, no domingo, e vivo no campeonato.


Em 2022 o circuito brasileiro contou com novas pistas, como a de Interlagos, em São Paulo (SP). Qual foi a sua preferida, e qual que não se sentiu tão confortável? Gostei bastante das pistas deste ano (2022). A que menos gostei foi a de Ibirubá (RS), pois o terreno é bem duro. Assim, acaba não tendo tanta dificuldade, com poucos buracos e canaletas. O restante se destruiu bastante, o que é ótimo para elevar nível da competição.

Você competiu com grandes nomes da categoria, inclusive com companheiros de equipe. Qual foi o piloto que mais lhe deu trabalho durante o ano? O Gabi (Gabriel Andrigo), meu companheiro de equipe, foi muito bom na disputa pelo título, mas nas disputas em baterias, o (Guilherme) Bresolin é aquele cara que vai até a última volta. Particularmente, adoro essa disputa no final da corrida. O (Marcelo) Leodorico é muito rápido e você precisa tomar cuidado porque ele também é muito bom em ultrapassagens. Já o (Henrique) Henicka, quando larga na frente, coloca um ritmo muito forte nos primeiros 15 minutos. Ele precisa concentrar esse ritmo na bateria toda. O Henicka me lembra o (Lucas) Dunka, que era bem difícil de acompanhar no começo.

Como foi trabalhar com o Frank Galvão, chefe da equipe Honda na MX2? Existe muita pressão por resultados? Gostei bastante de trabalhar com o Frank. Ele estava sempre dando o seu melhor para eu estar confortável com a minha motocicleta.

E como foi conquistar o primeiro título de campeão brasileiro? Conseguiu dormir naquela noite da vitória do campeonato? Foi muito bom, tantos anos brigando por esse título e ele finalmente veio. Sinceramente, eu esperava uma explosão de alegria maior quando recebi a bandeirada em Rio Fortuna (SC). Não é mentira quando falam que a verdadeira recompensa é a trajetória. Inclusive, para ter certeza que não vou esquecer desse aprendizado, fiz uma tatuagem na perna falando exatamente isso.

Alguns pilotos aproveitam a pré-temporada para participar em provas internacionais. Você tem algo planejado para competir ou treinar no exterior? Gostaria bastante, porém não apareceram oportunidades ainda. Ir por conta própria, com esse valor do dólar, ficou inviável no momento.

Depois do título na MX2, você vai permanecer na categoria ou pretende mudará para a MX1 na nova temporada,? Vou para MX1. Gostaria que esse título tivesse vindo antes, principalmente para já ter subido de categoria. Mas Deus sabe de todas as coisas. Foi no momento que tinha que ser.





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