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Entrevista - Fábio Santos


Fábio Santos se mantém como o mais rápido piloto brasileiro da atualidade, tendo acumulado em sua carreira seis títulos nacionais, três na categoria MX2 e três na MX1, além do Latino-americano e grandes participações no maior evento da modalidade, o Motocross das Nações, como na temporada passada, quando contribuiu para o Brasil conquistar seu melhor resultado, o 13º lugar, na Inglaterra.


Fabinho já garantiu o primeiro título em 2025, novamente o Latino-americano de Motocross. A prova aconteceu juntamente com a abertura do Mundial de Motocross, na Argentina. Além de Fabinho, seus companheiros de equipe fizeram bonito na MX2: Marcello Leodorico foi o campeão latino e o recém-contratado (da Yamaha Monster Energy Geração) Pietro Piroli foi o vice-campeão.


E no início do brasileiro, o MX1 GP Brasil, depois de duas etapas, ele se mantém líder da categoria MX1.Acompanhe a seguir entrevista com o supercampeão, que fala sobre sua participação na abertura do Mundial, a conquista do Latino. e as duas primeiras etapas do brasileiro.


DA - A sua equipe tem novo chefe, o Alexandre “Dino”. Como é trabalhar com ele?

Eu e o Dino temos um longo trabalho juntos. Desde quando eu estava na MX2 que trabalhamos juntos. Nos entendemos muito bem e sabemos o que queremos. Estou feliz que ele voltou ao time.


Como foi sua pré-temporada? Mudou algo na sua preparação?

Foi uma pré-temporada forte, como sempre. Estamos trabalhando muito para chegarmos bem preparados.


Como surgiu a oportunidade de participar no GP da Argentina?

FABINHO – Todos os anos eu gosto de participar de corridas antes da primeira etapa do Brasileiro, para fazer os ajustes finais, e essa etapa do Mundial na Argentina acabou sendo uma boa oportunidade para isso, já que enfrentamos grandes pilotos em uma pista bastante técnica, como costumam ser as pistas do Mundial. 


O que achou do circuito argentino?

Gostei, era uma pista nível Mundial mesmo, bem longa, com muitos buracos, que exigiu bastante. Seria muito bom se conseguíssemos ter este nível de pista no Brasileiro de Motocross também. Nosso esporte evoluiria muito. 


E como se comportou sua Yamaha nas provas? 

A moto está muito boa. Sempre estamos buscando ajustes para melhorá-la ainda mais, mas já estamos prontos para o Brasileiro. Ainda estamos buscando o ajuste ideal final. Estou cada vez mais exigente no ajuste fino, trabalhando junto com o time para ter o ajuste perfeito. Vamos chegar lá.


No ano passado, você também competiu no Mundial. Sentiu alguma diferença na performance dos pilotos da MXGP?

A evolução é constante. Ano a ano, os pilotos e os times evoluem muito no equipamento e na técnica. Nós também estamos nesse caminho, cada vez com mais investimentos em treinamento e equipamentos.


O que achou do desempenho do Pietro Piroli, seu novo companheiro de equipe na prova da MX2?

O menino é bom. Ele tem boa técnica e é dedicado, está no caminho certo. Vai crescer muito ainda como piloto. Tem um futuro promissor.


Como foi vencer novamente o Latino-americano?

É sempre bom começar o ano com vitória, com título. Ser campeão latino-americano é um orgulho, pois gosto de levar a bandeira do Brasil ao lugar mais alto do pódio.



O Campeonato Brasileiro teve inicio, e depois de duas etapas, você lidera o campeonato.

Foi um bom início de campeonato. Venci a primeira bateria em Ponta Grossa, a pista estava bem difícil, estava bem escorregadia, e na segunda bateria tive uma boa saída do gate, mas na reta peguei uma parte que estava meio atoleiro e fiquei um pouquinho para trás. Vim recuperando até o terceiro, estava seguro nessa posição e decidi poupar, não quis atacar para não correr riscos. Na primeira etapa era importante somar pontos e também perder poucos pontos.


Canelinha é um espetáculo como sempre, o público é animal. A primeira bateria foi muito boa, eu consegui uma boa largada, tive um bom ritmo e consegui sair com a vitória. Eu escutava o público durante toda a bateria e só tenho a agradecer a todos eles pela torcida e pelo apoio. Na segunda bateria eu não me encontrei muito bem com a pista, estava correndo um pouco de riscos, por isso preferi me poupar. O que importa é que saímos daqui líderes do Campeonato e agora vamos para a próxima etapa em Cuiabá. Nos vemos lá!


Fotos Mundial de Motocross/Latino-americano - crédito Bettina Photos

 




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