Entrevista Exclusiva - Lucas Coenen
- DirtAction
- 7 de out.
- 3 min de leitura

O jovem piloto belga foi destaque na temporada passada ao disputar o título da MX2 com o seu companheiro de equipe na Husqvarna, o holandês Kay de Wolf. Ele esteve muito perto de conseguir o feito, vencendo dez GPs no ano. Mas, surpreendendo a todos, neste ano Lucas se transferiu para a equipe KTM e para a categoria MXGP, uma mudança radical.
Mesmo assim, ele mostrou desde o início desta temporada que está confortável na equipe e na motocicleta ao colecionar vitórias que o colocaram na disputa pelo título com o francês campeão e veterano do Mundial Romain Febvre. Ele venceu sua primeira prova na nova categoria com 18 anos, e penso ser ele o primeiro piloto a realizar tal feito. Sua velocidade impressiona e seu desejo por vitórias é marcante.
Tivemos a oportunidade de conversar com esse piloto em ascensão no motocross mundial e que pode se tornar o próximo campeão da categoria rainha no futuro. Nesta entrevista, ele fala sobre sua nova motocicleta e equipe, suas vitórias em seu ano de estreia na MXGP e como está lidou com as chances de buscar o título do campeonato em seu ano de estreia. Acompanhe.
DA – Depois do grande sucesso na temporada passada na MX2, onde você chegou a disputar o título com o seu companheiro de equipe na Husqvarna, Kay de Wolf, você se transferiu para a MXGP neste ano. O que lhe levou a mudar de categoria?
LUCAS – Sabia que podia vencer na 450cc e acabei decidindo me transferir para a MXGP. Eu simplesmente mudei, apesar de muitas pessoas terem dito que era cedo demais. Mas os resultados afirmam que eu estava certo. Tenho vencido provas e disputei o título da temporada.

Você está agora em uma nova equipe, que coleciona muitos títulos, incluindo o da MXGP no ano passado, com Jorge Prado. Como foi o relacionamento com o pessoal da KTM neste primeiro ano?
Foi tranquilo e bem relaxado. É uma equipe italiana e estou me dando muito bem com eles. Estou gostando de trabalhar com eles, são profissionais e têm uma grande experiência no Mundial, com muitos títulos conquistados.
E como foi sua adaptação a motocicleta de diferente marca, a KTM 450 SX-F?
Trabalhamos muito duro no inverno e tivemos muitos testes para encontrar o ajuste certo para a motocicleta. Então, não foi tão difícil me adaptar à 450cc. Ela tem muita força, mas me senti confortável já nos primeiros treinos. A moto é fácil de conduzir e tem grande performance.
Mesmo sendo um estreante na categoria, você disputou o título da MXGP. Esperava essa situação antes de iniciar a temporada?
Sim, esperava esses resultados. Como disse, me senti confortável na motocicleta e na equipe já nos primeiros treinos, e estou aprendendo rápido. Dei o meu melhor na busca por vitórias, e elas aconteceram.

No campeonato, você estava muito próximo do líder, Romain Febvre. Como se sentiu em seu primeiro ano na categoria e já competindo pelo título?
É incrível, foi uma grande temporada para a nossa equipe. Disputamos o título, mesmo eu estreando na equipe e categoria. Eles também, com tudo novo. Sabíamos que poderíamos alcançar grandes resultados, então só precisávamos estar lá em todas as corridas e buscar a vitória. A consistência é importante num campeonato tão longo.
Você está competindo com aparelhos nos punhos. Isso incomoda?
Incomoda um pouco, mas é preciso andar com eles. Acho que já me acostumei com esse equipamento.
Desde o ano passado comenta-se que você e seu irmão Sasha pensam em se transferir para os Estados Unidos. Existe essa possibilidade?
Essa situação ainda é uma possibilidade, e poderemos estar lá um dia. Mas o nosso foco foi durante toda a temporada disputar o campeonato mundial e buscar o título na MXGP, era só isso que tínhamos em mente. Ainda nada está definido.
(*) entrevista realizada antes do Motocross das Nações
Fotos Juan Pablo Acevedo







.png)






.jpg)



Comentários