Entrevista Especial - Dean Wilson
- DirtAction
- 20 de ago.
- 3 min de leitura

O piloto escocês é um dos mais carismáticos do cenário mundial e um verdadeiro nômade, cruzando os continentes do planeta para competir em diversos eventos internacionais. Dos Estados Unidos para Austrália, Reino Unido e Brasil, entre outros, ele acumula horas e mais horas de voo, levando seu talento e sua alegria para todos os cantos do mundo.
Ele também ficou conhecido por seu personagem Grandpa Earl, interpretando um idoso que gosta de motocicletas e motocross, além de outros vídeos que ele mesmo produz sobre suas participações em eventos internacionais.
Contratado pela Honda Brasil no ano passado para participar de algumas etapas do Arena Cross, neste ano o campeão americano de motocross vai competir o campeonato por completo. E já nas duas primeiras etapas realizadas, venceu a primeira e foi segundo na outra, mantendo a liderança da categoria Pró, tendo como maior adversário o amigo Enzo Lopes.
Batemos um papo com esse grande piloto para sabermos mais sobre sua presença na equipe oficial Honda USA no AMA Supercross, sua participação nesta temporada do Arena Cross e também sobre aposentadoria e curiosidades das suas viagens internacionais. Acompanhe essa conversa descontraída e saiba mais desse cara que é pura alegria e diversão por onde passa.

DA– Como foi competir no AMA Supercross pela equipe oficial Honda?WILSON – Competir com a Honda HRC de fábrica foi incrível. Conheço todos da equipe há muito tempo e sou próximo da família Lawrence (Jett e Hunter). Então, a transição foi muito tranquila e nos divertimos muito.
A sua Honda oficial era muito diferente da moto que usava na equipe Quadlock Honda?Minha moto de fábrica era incrível, diferente de tudo que já pilotei. Não competi com a nova Honda Quadlock 2025, então é difícil comparar, mas essa moto de fábrica tinha um motor muito potente.
Como era o relacionamento com a equipe oficial da Honada nos Estados Unidos?O relacionamento era muito bom. Como eu disse antes, conheço esses caras há muito tempo. Lars Lindstrom, que é o chefe da equipe, foi meu mecânico em 2014, quando substituí o Chad Reed enquanto ele estava lesionado e vencemos o James Stewart em Daytona. Então, sempre tivemos a piada de que éramos o "dream team". Mas todos os mecânicos e o pessoal foram incríveis.
Você participa de campeonatos que acontecem no mundo todo. Como é competir em diferentes partes do planeta?É muito divertido. Estou curtindo minha agenda. Estou fazendo acontecer e me divertindo, viajar pelo mundo e conhece-lo é incrível. Sou muito grato pela minha carreira e tento aproveitar meus últimos dois anos de corridas antes de me aposentar.
O que acha do nível dos pilotos brasileiros?O nível dos pilotos brasileiros é alto, pois o Enzo está pilotando em um nível altíssimo. Vocês também têm o Bernardo (Tibúrcio), meu companheiro de equipe, e o Fábio Santos. Há um grande grupo de ótimos pilotos aí.
Nesta temporada, você está participando ativamente do Arena Cross. Espera ganhar o campeonato?Sim, eu não viajaria tão longe para não vencer.
Você teve uma ótima batalha com o Enzo Lopes. Como foi competir com ele pelas vitórias?Foi incrível lutar com o Enzo. Sou como um velho cavalo mancando e ele é como um touro jovem, o que é engraçado. Estou no fim da minha carreira e ele está no meio. Gostaria de ter o corpo saudável dele, pois meus joelhos estão muito machucados (risos).
Quais são os planos para o resto da temporada?Vou correr a última etapa do Arena Cross World Tour no dia 5 de julho, a etapa final, e serei coroado campeão se eu vencer. Depois, vamos para o Brasil, para a terceira etapa do campeonato. E depois teremos a quarta etapa do Brasil, possivelmente o campeonato SuperMotocross e terminarei na Austrália, para o campeonato australiano de supercross.
Fotos Lucas Mendes







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