Brasil no Nações - Episódio 3 - Entrevista Gustavo Jacob
- DirtAction
- 30 de set.
- 3 min de leitura

Estamos literalmente na semana do maior evento de motocross do planeta, o Motocross das Nações, que como vocês sabem, acontece entre os dias 03 a 05 de outubro, nos Estados Unidos, no circuito de Ironman. E dando continuidade ao "BRASIL NO NAÇÕES", chegou a hora de conversar com o Presidente da Confederação Brasileira de Motociclismo, Gustavo Jacob, neste terceiro episódio.
da - Podemos dizer que 2025 tem sido um ano incrível para as competições nacionais, e outro grande evento está no programa da Confederação Brasileira de Motociclismo, o Motocross das Nações, que neste ano acontece nos Estados Unidos. Como estão os preparativos para a presença do Brasil na prova?
Gustavo Jacob: Realmente, 2025 tem sido um ano de grande evolução para o motociclismo nacional. Conseguimos organizar modalidades que ainda não tinham promotores, estruturamos o calendário e hoje a CBM atua como deve ser: supervisionando e garantindo a qualidade dos eventos. Em relação ao Motocross das Nações, chegamos aos Estados Unidos com antecedência para organizar toda a logística. Eu, o Pakito, o Elvis e toda a equipe da CBM estamos aqui desde uma semana antes, cuidando dos detalhes. Os pilotos também chegaram alguns dias antes para preparar as motos, treinar e se ambientar. Estamos confiantes de que tudo vai dar certo.
2 - da - Na temporada passada o Brasil conquistou o melhor resultado no Evento, a 13ª posição. Como foi essa conquista, sendo que a equipe teve o suporte total da CBM pela primeira vez?
Gustavo Jacob: Sem dúvida, foi um marco para o motociclismo brasileiro. A 13ª posição mostrou que temos potencial para competir em alto nível. Claro que não é fácil, porque muitos fatores precisam se alinhar para alcançar um bom resultado. Mas o mais importante é que a CBM assumiu seu papel: incentivar, apoiar financeiramente e estruturar a participação da equipe, sem deixar toda a responsabilidade nas mãos das montadoras. Esse é o caminho para crescermos ainda mais.
da - Nesta nova edição, os mesmos pilotos da edição passada vão representar o Brasil no Nações, com o Fábio Santos, Enzo Lopes e o Bernardo Tibúrcio, que estão em grande fase em suas carreiras. Como é trabalhar com eles no evento?
Gustavo Jacob: É um privilégio. Temos muitos talentos no Brasil, mas não tenho dúvidas de que esses três são hoje os melhores em atividade. O Enzo fez uma temporada brilhante, com um Arena Cross espetacular, mostrando profissionalismo e velocidade. O Fábio é extremamente dedicado, raçudo e, sem dúvida, o piloto brasileiro mais rápido da atualidade. Já o Bernardo, mesmo tão jovem, impressiona pela maturidade, concentração e consciência dentro e fora da pista. É um time muito equilibrado, e acredito que não poderíamos ter uma formação melhor.
da - Como vai ser a estrutura deles no Nações?
Gustavo Jacob: Estamos oferecendo uma estrutura de alto nível. Alugamos motorhomes para que os pilotos fiquem instalados diretamente no circuito, garantindo conforto e praticidade. Também teremos uma carreta de apoio para dar suporte técnico e logístico. Os pilotos chegaram cerca de uma semana e meia antes para se adaptar, preparar as motos e ajustar os últimos detalhes. Nosso objetivo é que eles tenham todas as condições para dar o máximo em pista.
da - No ano passado, o Nações aconteceu na Grã Bretanha, e neste nos Estados Unidos. Na sua opinião, quais devem ser as maiores dificuldades da delegação nesta nova edição?
Gustavo Jacob: As dificuldades são semelhantes. As pistas da América do Norte são extremamente técnicas, com canaletas profundas e valas desafiadoras. Além disso, muitos pilotos internacionais já conhecem bem o circuito, o que pode ser uma vantagem para eles. Talvez nenhum dos nossos tenha treinado especificamente nessa pista, mas estamos preparados para enfrentar qualquer obstáculo. O importante é manter o foco e a confiança.







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